Deus do raio, do trovão, da justiça e do fogo. Sàngó é símbolo do rei Deus em Benin. É o deus do raio e do trovão. Contrariamente a Ògún (Deus dos Ferreiros) que emprega o fogo artificial, Sàngó manipula o fogo em estado selvagem, o fogo que os homens não sabem utilizar. É um orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro. Costuma se dizer que xangô castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça. Deus do fogo, que pune aos que lhe querem mal com febres e ervas que lhe são atribuídas. Joga sobre os inimigos sua bola de fogo através dos raios, chamadas edunara (pedra de raio que representa o corpo de SÀNGÓ, seu símbolo por excelência, pela mitologia do elemento procriado por um lado e que irmana SÀNGÓ a Esú por outro lado). SÀNGÓ é o antisímbolo da morte, ele não fica aonde há mortes. Sua dança preferida é o Alujá, apresentado com toques diferentes, a dança do machado, a dança da guerra. Branda orgulhosamente o seu Oxé (uma de suas armas) e assim, na cadência, faz o gesto de que vai pegar as pedras de raio e lançá-las sobre a terra, demonstrando seu lado atrevido. Em certas festas traz sobre a cabeça uma gamela de madeira, que contém fogo que começa a engolir, revelando a origem de seu fundamento.
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